Quando o advogado é contatado para atender a lavratura de um auto de prisão em flagrante, não basta estar com sua carteira da OAB em mãos, é preciso estar, principalmente, munido de muito conhecimento e destreza.
Isso porque essa modalidade de prisão pode se desdobrar para uma ação penal e ser muito mais prejudicial ao flagranteado se o seu defensor estiver despreparado.
A principal função do profissional no acompanhamento deste ato é garantir que todos os direitos do seu cliente serão observados e que este não será, por exemplo, compelido a assumir a prática de um crime, assumir a posse de objetos ilícitos ou não tenha garantido o seu direito ao silêncio.
Cabe ao advogado delimitar a participação de cada um dos envolvidos, para evitar um sobrecarga de acusações de forma ilegal.
Ocorre, inclusive, muitos casos de prisão em flagrante, onde através do trabalho do defensor, é possível a liberação do flagranteado mediante tão somente a confecção de um boletim de ocorrência.
Para entregar o melhor trabalho aos seus clientes, se atentem sempre a todos os detalhes do procedimento, a todas as declarações dadas por cada um dos envolvidos e ao procedimento previsto no Código de Processo Penal.
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